Em qualquer discussão legislativa na qual se considere adotar no país medidas já aplicadas no exterior, a primeira e mais óbvia das ações é a de analisar o que dizem os estudos produzidos nesses países, que já aplicam a medida em discussão. Essa lógica elementar, contudo, não é usada quando o assunto é educação domiciliar. Cientes de que o contato com determinadas evidências faria cair por terra as narrativas que embasam o preconceituoso rechaço à modalidade, os opositores do homeschooling no Brasil têm se esforçado para omitir referências às pesquisas acadêmicas estrangeiras sobre essa forma de educar. A esmagadora maioria desses trabalhos científicos tende a ser, na visão desses detratores, perigosamente favorável ao direito de se educar os próprios filhos em casa.

Comments powered by CComment